quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

TRANSPETRO ABRE 602 VAGAS PARA MARÍTIMOS

Remuneração pode chegar a R$ 9.500. Companhia deve receber seis navios em 2014 e já tem 12 em construção 


Trabalhar em um navio petroleiro, com boa remuneração, é um sonho de muitos brasileiros que cada vez mais se torna realidade. A Transpetro está com dois processos seletivos públicos abertos para 602 vagas, entre admissão imediata e formação de cadastro de reserva. As inscrições estão abertas até 31 de janeiro de 2014 e os editais estão disponíveis no site da Companhia (www.transpetro.com.br).

Esse é um mercado em franca expansão. Em 2014, a Transpetro espera bater o recorde de entrega de novas embarcações. O planejamento do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Companhia (Promef) prevê o recebimento de seis navios. O recorde é o deste ano, com três entregas: o navio de produtos Rômulo Almeida (janeiro), o suezmax Zumbi dos Palmares (maio) e o José Alencar (de produtos), que deve fazer sua viagem inaugural nos próximos dias. Até 2020, a frota passará dos atuais 60 para 110 navios.

Para o ano que vem, a empresa receberá o navio suezmax Dragão do Mar, previsto para o início de 2014, dois navios panamax (Anita Garibaldi e Irmã Dulce), dois suezmax (Henrique Dias e outro ainda sem nome) e dois gaseiros, sendo um deles o Oscar Niemeyer, que foi lançado ao mar no último dia 4 de dezembro. O primeiro processo seletivo é para 83 vagas imediatas e 185 para cadastro de reserva para os cargos de condutor mecânico, auxiliar de saúde, moço de convés, moço de máquinas e taifeiro. A remuneração mínima é de R$ 3.148,99. O segundo é para 190 vagas imediatas e 144 para cadastro de reserva para 2º oficial de náutica e 2º oficial de máquinas. São 120 vagas imediatas e 84 de cadastro para 2º oficial de náutica e 70 imediatas e 60 de cadastro para 2º oficial de máquinas. A remuneração básica é de R$ 9.545,40. Os candidatos admitidos pela Transpetro terão direito a benefícios como auxílio educacional para os dependentes (auxílio-creche ou auxílio-acompanhante, ensino pré-escolar, ensino fundamental e ensino médio e superior), plano de saúde, auxílio-farmácia, plano de previdência complementar, entre outros.

José Alencar
Sexto navio a ser entregue pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), o navio de produtos José Alencar conclui o primeiro lote deste tipo de embarcação. Já entraram em operação o Celso Furtado (novembro/2011), o Sérgio Buarque de Holanda (julho/2012) e o Rômulo Almeida (janeiro/2013).
O navio foi batizado em homenagem ao ex-Vice-Presidente da República, homem público e empresário que foi exemplo de competência, persistência e patriotismo. Do humilde balconista que aos 14 anos já trabalhava em um armarinho em Muriaé, Minas Gerais, ao comandante de um império industrial, José Alencar se transformou em um líder empresarial e político respeitado e admirado. Construído no Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro, a embarcação – que possui 12 tanques de carga, velocidade de 14,6 nós e autonomia de 12 mil milhas náuticas – será responsável pelo transporte de produtos claros (gasolina, diesel e querosene de aviação). Com 183 metros de comprimento (o equivalente a quase 2 campos oficiais de futebol), 32,2 metros de largura, 43,8 metros de altura (mais alto que a estátua do Cristo Redentor), o navio tem capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis (quantidade suficiente para encher aproximadamente 13 piscinas olímpicas).

Promef
O Promef impulsionou o renascimento da indústria naval brasileira após uma crise de décadas, com investimento de R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários. O Brasil tem, atualmente, a quarta maior carteira mundial de encomendas de navios em geral e a terceira de petroleiros. A indústria naval, que por conta da crise chegou a ter menos de 2 mil operários na virada do século, atualmente emprega mais de 70 mil pessoas, segundo dados do Sinaval. Desse total, o Promef é responsável pela geração de 10.450 empregos diretos no País, o que representa 15% de todos os postos de trabalho diretos da indústria naval brasileira. O Promef já entregou cinco navios à Transpetro: os de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida; e os Suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares. Outras três embarcações estão em fase de acabamento: José Alencar (de produtos, com entrega até o fim de 2013), Anita Garibaldi (Panamax) e Dragão do Mar (Suezmax). Há ainda 12 em fase de construção. Além desses, três comboios hidroviários estão sendo construídos e serão entregues à empresa em 2014.

O Promef tem três pilares:
- construir navios no Brasil;
- alcançar índice de conteúdo nacional mínimo de 65% na primeira fase, e de 70% na segunda fase;
- atingir competitividade internacional, após a curva de aprendizado.

Os dois primeiros pilares já foram alcançados. E, com eles, o Promef ajudou a retirar a indústria naval brasileira do abandono em que se encontrava há décadas. O terceiro pilar, a busca por competitividade internacional, é o atual foco. Para atingir este objetivo, a Transpetro criou o Sistema de Acompanhamento da Produção (SAP), que tem como função avaliar os processos produtivos dos estaleiros e sugerir alternativas para melhoria da produtividade. Os principais players da indústria naval internacional, como Japão, Coréia do Sul e China levaram, respectivamente, 63, 53 e 23 anos para atingir a maturidade do setor. Em apenas 13 anos, o Brasil já obteve resultados comparáveis aos do mercado chinês.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PLATAFORMA P-58 DEIXA O PORTO DE RIO GRANDE

Como não tem motor, embarcação será puxada por rebocadores oceânicos. Previsão é que a plataforma parta no fim da manhã para o Espírito Santo

Foto: Julieta Amaral - RBS

A operação para a saída da plataforma P-58 do porto de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, começou por volta das 4h desta quarta-feira (4). Como não tem motor, a embarcação é puxada por dois rebocadores oceânicos. A previsão é que a plataforma parta no fim da manhã em direção ao Campo de Baleia Azul, no Espírito Santo. A estrutura tem 330 metros de comprimento, 63 metros de altura e 56 metros de largura.

A manobra deveria ter acontecido na segunda-feira (2), mas foi cancelada para ajustes no equipamento que mantém o equilíbrio da estrutura. De acordo com a Praticagem da Barra, responsável pela entrada e saída de veículos marítimos, um ajuste na profundidade não foi feito.

A quarta plataforma de petróleo construída em Rio Grande vai explorar petróleo no Campo de Baleia Azul, no Espírito Santo. A previsão é que a estrutura produza, por dia, 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás. A P-58 foi oficialmente liberada na última sexta-feira (29) pela Receita Federal e a Marinha.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

P-58 SERÁ ENTREGUE NESTA SEXTA-FEIRA PELA PRESIDENTE DILMA EM RIO GRANDE

De Rio Grande

Presidente visitará outros projetos em andamento em Rio Grande


Com as presenças da presidente da República, Dilma Rousseff, e da presidente da Petrobras, Graça Foster, a Petrobras realiza nesta sexta-feira, a partir das 10h desta sexta-feira, 8, cerimônia de conclusão das obras da plataforma FPSO (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo na sigla em inglês) P-58.

A presidente Dilma e a presidente da Petrobras, Graça Foster, visitarão também as obras de construção dos cascos replicantes dos FPSOs para o pré-sal em andamento no polo naval de Rio Grande.

O evento marca a conclusão das obras da plataforma FPSO P-58 em Rio Grande. O navio convertido chegou ao Brasil em outubro de 2011, vindo de Cingapura, onde foi realizada a adequação do casco. As obras da P-58 geraram cerca de 4,5 mil empregos diretos. A P-58 será instalada no Norte do Parque das Baleias, na Bacia de Campos, litoral do Espírito Santo, e vai extrair petróleo tanto da camada pré-sal quanto da camada pós-sal. Tem capacidade de produção de 180 mil barris de óleo por dia e de compressão de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Já os oito cascos de FPSOs estão sendo construídos para o desenvolvimento dos campos de petróleo do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na Bacia de Santos. Os FPSOs replicantes são uma nova geração de plataformas, concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção, em série, de oito cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e consequente otimização de custos. Cada FPSO terá capacidade para processar até 150 mil barris por dia de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

sábado, 5 de outubro de 2013

P-55 DEIXA O PORTO DE RIO GRANDE

A plataforma semissubmersível P-55, construída pela Quip, por encomenda da Petrobras, deverá, se tudo transcorrer bem, iniciar a saída do porto do Rio Grande neste fim de semana. A estrutura seguirá para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro.

Projeto integrante do Módulo 3 do Campo de Roncador, a P-55 ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1,8 mil metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água.

A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade. Com 52 mil toneladas, 10 mil metros quadrados de área, a P-55 é a maior plataforma semissubmersível construída no Brasil e começará a produzir em dezembro deste ano. Com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é uma das maiores semissubmersíveis do mundo.

A obra gerou cerca de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos e alcançou o índice de 79% de conteúdo nacional, proporcionado, principalmente, pelo fato de a construção e a integração terem sido feitas totalmente no Brasil.

A edificação da plataforma foi realizada em duas partes implementadas de forma simultânea, casco e topside (módulos integrados), e posteriormente unidas.

O casco da unidade teve as atividades executadas no estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, de onde seguiu para o polo naval gaúcho para continuidade dos serviços. Em Rio Grande foram feitas as instalações do convés e dos módulos, bem como a integração dos sistemas da plataforma. A construção dos módulos de Remoção de Sulfato e Compressão de Gás também foi feita no local. Outros módulos, entre eles o de Remoção de CO2, foram construídos em Niterói (RJ) e, depois de prontos, transportados até Rio Grande.

A operação que acoplou as duas grandes partes da plataforma (convés e casco), chamada de Deck Mating, é considerada o marco mais desafiador da construção da unidade e uma das maiores já executadas no planeta, em função do peso da estrutura (17 mil toneladas) e da altura a que foi levantada (47,2 metros). A manobra foi realizada dentro do dique-seco do ERG1 (Estaleiro Rio Grande), em junho de 2012, por meio do içamento do convés, técnica inédita no País.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

P-55 ENTREGUE OFICIALMENTE À PETROBRAS

P-55 foi entregue oficialmente à Petrobrás nesta segunda-feira, 16.

Paulo Gastal Neto - Especial

A presidente Dilma Rousseff assinou, nesta segunda-feira (16), no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o contrato para a construção das plataformas Floating Production Storage and Offloading (FPSOs) P-75 e 77 no Polo Naval de Rio Grande, Sul do Estado. O evento também marcou a finalização da P-55, que ficará ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água.

Presidenta Dilma discursou no Palácio
"O Rio Grande do Sul hoje tem um polo naval e ele não é só a visão destas plataformas, mas sim uma visão integrada de políticas que no período de 18 meses deve gerar 18 mil empregos, equivalendo em recursos econômicos e financeiros o equivalente a US$ 6 bilhões. De fato isso constitui, em definitivo, o Rio Grande do Sul como o Polo Naval", disse a presidente. Conforme Dilma, o Brasil superou o momento de aprendizagem e a indústria caminha com maturidade para um grande processo de estabilidade da economia e criação de emprego e renda.

A presidente lembrou que um dos momentos mais importantes foi a destinação de 100% dos royalties do pré-sal para educação e saúde. "O País mostrou a capacidade de sua política e a força de compras estratégicas. Vamos destinar 75% para educação e 25% para saúde, e tudo o que puder ser construído e produzido no Brasil, nós vamos fazer aqui", disse.

O governador Tarso Genro disse que o ano de 2013 é marcante para o desenvolvimento econômico e social do Estado. "A Metade Sul está integrada no ritmo de desenvolvimento de Rio Grande e do País, graças a um conjunto de políticas que o Governo Federal desenvolveu e que nós compartilhamos de maneira integral com as forças do RS e a capacidade reguladora e de intervenção política", ressaltando que o trabalho realizado é baseado na visão de desenvolvimento que privilegia emprego, renda e crescimento. "A qualificação técnica dos nossos trabalhadores honra o Brasil, tendo o maior número de inscritos do Pronatec de todo o território nacional", disse o chefe do Executivo do RS.

Pres. da Petrobrás Graça Foester
O município de Rio Grande tem demonstrado ser fundamental na indústria do petróleo. Segundo a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foester, de oito projetos, os três principais saem do Estado. "É um trabalho intenso e uma curva de aprendizado grandiosa. Nós estamos muito próximos de voltar a ser o centro de excelência da indústria naval no mundo", disse Foester.

"A Petrobras tem o mais avançado centro de pesquisa em petróleo do mundo, e nele foi idealizado e projetado a P-55. O pré-sal, no qual nós tanto nos orgulhamos, é resultado da engenharia que nós temos e muita gente duvidou que a empresa brasileira fosse capaz de atender as demandas do petróleo. A nossa indústria naval renasceu e está gerando prodígios na construção de navios, sondas e plataformas. Nós perseveramos e conseguimos, todos juntos", disse o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.

Participaram da cerimônia o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão; de Direitos Humanos, Maria do Rosário, autoridades estaduais e municipais. A cerimônia, que ocorreria no Estaleiro Rio Grande 1 (ERG1), foi transferida para a sede do Executivo, na manhã desta segunda, devido as fortes chuvas que atingem o município.

FPSOs
As plataformas FPSOs são aquelas que produzem, armazenam e transferem petróleo. A P-75 e 77, depois de prontas, serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

BACIA DE PELOTAS COMEÇA A PRODUZIR EM SETEMBRO

Primeiro poço a ser perfurado pela Petrobras em busca de petróleo fica a 195 quilômetros de São José do Norte

Já existe um prazo para que a Petrobras inicie a exploração dos poços do bloco BM-P-02, na área da Bacia Pelotas, em busca de petróleo e gás natural. Até setembro a primeira plataforma de perfuração deverá entrar em ação na costa do litoral sul gaúcho, a cerca de 195 quilômetros do município de São José do Norte.
A exploração dos poços, aguardada com ansiedade há pelo menos cinco décadas, desde que o pesquisador pelotense José Anélio Saraiva afirmou existir petróleo na região, foi confirmada. Em reunião pública em Rio Grande promovida pelo Ibama e pela Petrobras no auditório do Cidec-Sul da Furg, o gerente de exploração e produção da Bacia Pelotas, Jéferson Luiz Dias (foto), afirmou que aguarda apenas o término do processo de licenciamento ambiental para dar início aos trabalhos. “No máximo em setembro abriremos o primeiro poço, o Guarani. Se tudo der certo e nossas suspeitas se confirmarem, no segundo semestre de 2014 o mesmo será feito no outro poço, o Pampeano”, disse o representante da Petrobras.
Coordenador de exploração, Jéferson Dias, confirma
exploração da Bacia Pelotas a partir de setembro.

Segundo Dias, as perfurações deverão chegar a cerca de 7,2 mil metros abaixo do nível do mar e envolverão uma equipe de 80 pessoas especializadas na operação da sonda, que trabalhará por seis meses em cada poço. “Usaremos o aeroporto de Pelotas para embarque e desembarque dos trabalhadores.”

Para que a estatal receba a licença de operação resta apenas que o Ibama aprove o Estudo Ambiental de Perfuração (EAP) e o Relatório de Impacto Ambiental de Perfuração (RIAP). Na audiência de hoje ambos foram apresentados a representantes de entidades de municípios litorâneos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estados que integrarão o processo de exploração da Bacia Pelotas. “Apresentar estes estudos publicamente é uma etapa obrigatória antes de aprovar e conceder a licença para operar nos poços. Assim toda a comunidade pode tirar suas dúvidas e enviar sugestões em um prazo de dez dias para que o Ibama faça eventuais adaptações”, explica Fernando Galego, da Coordenação Geral de Petróleo e Gás (CGPEG) do Ibama.
 
De acordo com o deputado federal Fernando Marroni (PT), que vem tratando com a direção da Petrobras da exploração da Bacia Pelotas desde 1999, a possibilidade de o Rio Grande do Sul se tornar um produtor de petróleo abre novas oportunidades. “Isso irá melhorar ainda mais as perspectivas econômicas do Estado, que hoje já produz plataformas. Além disso, estou trabalhando para que haja integração entre as universidades da região e a Petrobras, criando também um polo de pesquisas no setor petrolífero”, diz. 

P-63 PRONTA

O navio-plataforma P-63 já saiu do Canteiro Quip/Honório Bicalho, localizado em Rio Grande, após serem concluídos os serviços de integração dos módulos e comissionamento da plataforma. A P-63 está entre as novas     unidades que entrarão em operação em 2013, contribuindo para o aumento da produção de petróleo na Petrobras e o alcance da meta de produção de 2,75 milhões de barris por dia, prevista para 2017.

Com capacidade para processar 140 mil barris/dia de óleo e comprimir 1 milhão de m3/dia de gás, a unidade irá para o campo de Papa-Terra, no pós-sal da Bacia de Campos, operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%).

A P-63 foi convertida em um FPSO a partir do navio-tanque BW Nisa, no Estaleiro Cosco, na China. A unidade chegou ao Brasil em janeiro deste ano para passar pelas últimas etapas de construção. Ao todo foram instalados e interligados 23 módulos da planta de processo. Os serviços  executados pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e a BWOffshore empregaram, no pico das obras, cerca de 1.500 trabalhadores.

O FPSO P-63 atuará junto à plataforma P-61, primeira do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) construída no Brasil, que está em fase final de obra em Angra dos Reis (RJ). As unidades compõem o Projeto Papa-Terra, que prevê a perfuração, completação e interligação das unidades a 30 poços produtores de petróleo. Toda a produção da P-61 será transferida para o FPSO P-63, responsável pelo processamento, armazenamento e transferência do óleo extraído.

Em função da necessidade de alteração do layout submarino dos poços, para atendimento a condicionantes do processo de licenciamento ambiental, serão realizadas obras complementares na P-63 na Ilha de Santana, em Macaé (RJ).

sábado, 8 de junho de 2013

EXECUTIVO E TÉCNICO DO GRUPO ECOTECH CUMPREM AGENDA NO PALÁCIO PIRATINI


Prefeito de Rio Grande e Vice-Governador do RS receberam a CONTECH no Palácio
O diretor executivo do Grupo Ecotech – www.grupoecotech.com.br – Sérgio Coelho, acompanhado do diretor de Desenvolvimento, Washington Yamaga, foram recebidos no Palácio Piratini, pelo vice-governador Beto Grill na última terça-feira, 4. O Grupo brasileiro Ecotech é composto por três empresas, congregando os negócios da Contech na área de Papel & Celulose, que deu origem ao Grupo e há mais de 20 anos tem importante presença no mercado de especialidades químicas, e das empresas Tratch e Tratch-Mundi, que são voltadas para os negócios de soluções tecnológicas para o Meio Ambiente. Coelho e Yamaga relataram ao vice-governador sobre a intenção de instalar os serviços da empresa no estado e levaram ao conhecimento de Grill a excelente visita feita ao Pólo Naval de Rio Grande no dia anterior. Os profissionais do Grupo visitaram o Porto de Rio Grande, a Refinaria Riograndense, o SINDANAVE-RS e o canteiro de obras da QUIP, consórcio que constrói três plataformas de petróleo para a Petrobras. ‘ - Nosso grupo possui excelentes recursos tecnológicos na área de recuperação de efluentes, solos e sobretudo trabalhamos no tratamento da água de lastro, por isso estamos habilitados a participar deste momento de crescimento regional’, enfatizou Washington Yamaga, ao governador. Uma próxima reunião deverá ser marcada para que os técnicos das áreas de meio ambiente do estado estejam presentes, salientou o vice-governador, enaltecendo a chegada do Grupo Ecotech ao Rio Grande do Sul. Durante a reunião no Palácio Piratini, chegou o prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, que convidou a ECOTECH à retornar ao munícipio e manter encontros com as áreas ambientais da prefeitura e da FURG - Fundação Universidade Federal de Rio Grande

quarta-feira, 29 de maio de 2013

PETROBRAS ATINGE NOVO RECORDE DE PRODUÇÃO NAS REFINARIAS

A Petrobras atingiu novo recorde diário de processamento de petróleo em suas refinarias no Brasil. A carga refinada em 26 de maio foi de 2,170 milhões de barris. No dia 7 de abril, a empresa havia atingido a marca de 2,149 milhões de barris de petróleo processados.

O resultado atingido contribui para a redução das importações de derivados e reafirma a busca contínua da Petrobras pelo aumento da eficiência operacional das refinarias e da integração da cadeia de suprimento. A marca foi alcançada respeitando os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

EXECUTIVOS DA CONTECH PREPARAM VISITA AO SUL

A CONTECH - www.contechbrasil.com - empresa da área química, que atua diretamente nas questões relacionadas a tratamentos ambientais no segmento papel e celulose, está estruturando um roteiro de visitas ao sul do País. As cidades visitadas serão Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. A CONTECH também atua no setor de tratamento dos efluentes do setor naval. Líder de mercado no segmento de papel e celulose, a CONTECH é conhecida por sua atuação no desenvolvimento de soluções de sistemas patenteados e customizados. As soluções CONTECH podem ser aplicadas na fabricação de papel, na preparação de massa no processo papeleiro e na fabricação de celulose. A CONTECH faz parte do Grupo Ecotech.

GRUPO ECOTECH
O Grupo brasileiro Ecotech é composto por três empresas, congregando os negócios da Contech na área de Papel & Celulose, que deu origem ao Grupo e há mais de 20 anos tem importante presença no mercado de especialidades químicas, e das  empresas Tratch e Tratch-Mundi, que são voltadas para os negócios de soluções tecnológicas para Meio Ambiente. O Grupo ainda opera com algumas empresas aliadas estratégicas, destacando-se a DPR para a engenharia exclusiva das aplicações químicas das soluções tecnológicas.

sábado, 18 de maio de 2013

GOVERNO COMEMORA APROVAÇÃO DA MP DOS PORTOS

Da Agência Brasil

Depois da longa votação no Congresso até a aprovação do projeto de lei de conversão (PLV) originado na Medida Provisória (MP) 595, conhecida como MP dos Portos, a presidenta Dilma Rousseff acionou na última quinta-feira, dia 16 de maio, três ministros para agradecer publicamente o empenho da base aliada. Em entrevista no Palácio do Planalto, minutos após o encerramento da votação no Senado, as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, comemoraram a aprovação do texto e disseram que os acordos feitos durante a tramitação serão mantidos e que as possibilidades de vetos ainda serão analisadas. - “Queremos agradecer ao Congresso pela votação célere, porém responsável . Esta é uma vitória do Brasil, da competitividade do sistema produtivo, é uma medida que fizemos pensando no desenvolvimento da agricultura, da nossa produção industrial, da nossa produção mineral. Tenho certeza que vai reverter em um sistema portuário moderno, que dará emprego e que fará com que o desenvolvimento do país seja cada vez maior e mais célere”, declarou Gleisi Hoffmann.

Logo após o fim da votação no Senado, a presidenta Dilma telefonou para os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para agradecer o apoio das duas casas para a aprovação da medida. - “A presidenta ficou muito feliz, agradeceu o empenho do congresso. Os poderes Executivo e Legislativo entregaram ao país uma medida para dar competitividade à economia e à modernização do sistema portuário”, acrescentou a chefe da Casa Civil. Segundo Gleisi, “ainda é prematuro” falar em vetos ao texto – a proposta sofreu alterações em relação à original enviada pelo governo –, mas garantiu que os pontos incluídos por meio de acordo com os parlamentares serão mantidos. - “Sobre o que foi incluído sem acordo temos que avaliar a importância disso, se melhora as condições de competitividade, se melhorou a MP, mas temos tempo ainda para fazer essa análise”, disse. O texto aprovado pelo Congresso terá ainda que ser enviado ao Palácio do Planalto e, após o recebimento, a presidenta terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar.

Na avaliação da ministra Ideli Salvatti, responsável pela articulação política entre o Executivo e o Congresso, o “longo processo” entre a apresentação da medida provisória, em dezembro de 2012, e a tensão nas últimas horas até a aprovação da MP, incluiu “muitos avanços” ao texto. A ministra admitiu que a base aliada lançou mão de manobras regimentais para apressar a votação antes que a MP perdesse a validade.Segundo o ministro Leônidas Cristino, o governo começará a trabalhar na elaboração do decreto que vai regulamentar a nova lei que rege a administração portuária no país. Além do decreto presidencial, serão necessárias portarias da Secretaria Especial de Portos e resoluções da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). - “Tem muita coisa que tem que ser regulamentada por meio de decreto, mas temos primeiro que receber a lei. A gente vai analisar item por item e saber que tipo de regulamentação será necessária”, explicou.

Fonte: Agência Brasil/Luana Lourenço.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PETROBRÁS ESCLARECE SOBRE SERVIÇOS NA CHINA

A respeito da matéria veiculada pela Zero Hora (ver post abaixo) e pela Agência Estado sob o título “Petrobras recorre a serviços na China para evitar atrasos na produção”, a Petrobras esclarece que:

- A realização de obras das plataformas P75, P76, P77 (Cessão Onerosa) e P67 (FPSO Replicante) na China não implicará em descumprimento das regras ou dos percentuais de conteúdo local estabelecidas nos contratos. A maior parte dos serviços será executada nos estaleiros nacionais. Os serviços a serem realizados na China representam menos de 3% do valor total dos contratos para construção dos 4 FPSOs da Cessão Onerosa e dos 8 FPSOs Replicantes. No caso dos 8 FPSOs Replicantes, apenas metade (50%) de um dos cascos contratados será construída na China.

- Além da P-74, todos os demais cascos para a Cessão Onerosa (P-75, P-76 e P-77) virão para o Brasil, para continuação das obras de conversão e posterior integração no país com os módulos, que estão sendo contratados.

- Em relação ao edital de licitação para conversão dos cascos para a Cessão Onerosa, este não impedia que, respeitados os requisitos de conteúdo local, parte do escopo fosse executada no exterior, a critério da contratada. A proposta vencedora, respeitando o conteúdo local exigido, foi 30% menor que a do segundo colocado.

- Não existem negociações em andamento para realização de outros serviços na China relativos aos cascos dos FPSOs Replicantes ou da Cessão Onerosa.

- A Petrobras não decidiu afretar FPSOs para utilização na Cessão Onerosa. A Petrobras não está negociando afretamento de FPSOs com conteúdo local zero. Desde 2010 a Petrobras vem exigindo que os FPSOs afretados atendam requisitos de conteúdo local similares aos praticados para as unidades próprias.

A Petrobras reafirma seu compromisso com o conteúdo local e com o desenvolvimento da indústria naval brasileira. A Companhia vem investindo fortemente nas obras de construção do Estaleiro Rio Grande e na revitalização do Estaleiro Inhaúma, que se encontrava desativado há mais de 10 anos.

O índice de conteúdo local contratado é imutável e a Petrobras não cogita alterá-lo.

INDÚSTRIA NAVAL CORRE RISCO DE CRIAR MENOS EMPREGOS


Estaleiros Chineses entram na concorrência com os de RG.
Da ZH.COM

A estratégia da Petrobras de transferir à China parte das obras de pelo menos quatro plataformas de petróleo, em razão de atrasos nos estaleiros de Rio Grande e de Inhaúma (RJ), reforça a possibilidade de mudanças nas regras de conteúdo nacional – criando incertezas quanto à manutenção e criação de novos empregos no setor naval brasileiro. Embora o governo afirme que irá manter os percentuais atuais, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) abriu consulta pública para discutir o tema a partir de março. Preocupada em acelerar a produção de petróleo e temendo atrasos na entrega de equipamentos, a Petrobras reconhece que houve mudança de estratégia por causa da falta de disponibilidade nos dois estaleiros. Porém, afirma que a transferência não irá implicar descumprimento das regras de conteúdo local de até 70%. Conforme a petroleira, os serviços a serem realizados na China representam menos de 3% do valor total dos contratos, não cogitando alterar os percentuais mínimos de fabricação no país.

Enquanto isso, a ANP abriu consulta pública para receber sugestões visando a alterar a redação da Resolução 36/2007, que estabelece as regras de conteúdo local. A audiência está marcada para 5 de março, no escritório da agência, no Rio de Janeiro.  – Se o objetivo de criar empresas competitivas não está sendo atingido, é preciso rever as regras de conteúdo. A Petrobras não pode ser penalizada pela falta de eficiência, até porque já está com problemas de caixa – afirma Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).

A discussão em torno da eventual mudança dos critérios preocupa a indústria nacional. O temor é de que os investimentos milionários em mão de obra no setor naval se percam em médio prazo – à medida que os estaleiros brasileiros forem concluindo suas obras.  – Agora talvez não haja nenhum reflexo. Mas em dois ou três anos poderão haver demissões no setor – avalia o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Cláudio Makarovsky. Além da redução de empregos, a transferência da produção poderá beneficiar fornecedores chineses, que estarão próximos das obras. Para o vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, Fernando Siqueira, a decisão da estatal não pode levar o país a perder a oportunidade de estimular o desenvolvimento tecnológico nacional.
– Temos capacidade de acelerar o processo aqui dentro. O governo tem o dever de gerar empregos e tecnologia no país, dando incentivos diferenciados a empresas de capital nacional, sem participação estrangeira – aponta Siqueira.

Engevix diz que mantém investimentos no Estado
A confirmação da utilização do estaleiro Cosco, na China, para construir parte do casco da plataforma P-67, não mudará os investimentos na indústria naval gaúcha, afirmam a Ecovix, braço da Engevix para construções oceânicas, e a Petrobras. As duas empresas garantiram que continuarão apostando no Estado e apontam para um "crescimento na curva de contratações" para os próximos meses. Em nota, a Engevix confirmou a continuação dos investimentos e anunciou a "finalização da instalação do maior guindaste tipo pórtico no mundo" para março. O texto informa ainda que a Cosco já é subcontratada para esse trabalho desde o início e sempre foi considerada como opção para finalizar o serviço.  Não foi confirmado o tamanho do atraso na execução dos oito cascos replicantes feitos no dique seco do Estaleiro Rio Grande. Mas a própria Ecovix diz ser "natural considerar alternativas para o planejamento das obras e trabalhar com diferentes parceiros".  A estatal adota a mesma linha. Em nota, afirma que "vem investindo fortemente nas obras de construção do ERG (Estaleiro Rio Grande)" e "o índice de conteúdo local contratado é imutável e a Petrobras não cogita alterá-lo".  A rigor, a própria utilização do estaleiro já começou atrasada. A construção do casco da P-55, realizada em Pernambuco, no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), demorou um ano a mais do que o previsto para ficar pronto. Quando chegou, passou a ocupar justamente o mesmo espaço onde os cascos deveriam ser construídos. Entre os entraves, a mão de obra é um dos mais preocupantes. Empresas do polo naval de Rio Grande apelam para anúncios na imprensa e importação de funcionários. E não são apenas para as funções mais pesadas da obra, como pedreiros, soldadores simples, montadores de andaime. Faltam também engenheiros e técnicos.

Prós e contras
Desde 1999, no governo Fernando Henrique, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) exige que parte dos equipamentos usados na exploração e na produção de petróleo seja fabricada no Brasil, regra conhecida como "conteúdo nacional". No governo Lula, foi aumentada a exigência, que hoje varia de 10% a 80%, conforme o equipamento. Para plataformas, o mínimo exigido é de 65%. No início deste ano, a Petrobras transferiu para o Exterior parte das obras de, pelo menos, quatro plataformas de exploração do pré-sal. A decisão teria sido motivada pelo atraso na construção dos cascos nos estaleiros de Inhaúma (RJ) e Rio Grande, no sul do Estado. Uma parte do processo (troca de chapa), intensiva em mão de obra, será transferida para o estaleiro de Cosco, em Dalian, na China. Será feita na China uma parcela da conversão de três navios em plataformas (P-75, P-76 e P-77) e de estruturas do casco de uma plataforma replicante (P-67), prevista para Rio Grande. Embora a Petrobras afirme que a estratégia não implica descumprimento de regras de conteúdo local, a ANP abriu em janeiro consulta pública para discutir novos critérios. Assim como existem analistas que criticam o excesso de conteúdo nacional, que atrasa e encarece os projetos, fabricantes brasileiros defendem o fortalecimento da indústria naval e a geração de vagas no país.